O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul demonstra seu pioneirismo nas políticas de conservação ambiental e desenvolvimento sustentável, estabelecendo parcerias com a iniciativa privada que compartilham a estratégia de tornar o Estado neutro em carbono até 2030. Uma das conquistas resultantes dessa colaboração será celebrada amanhã, terça-feira (30), com o lançamento do projeto REDD+ Serra do Amolar. Essa iniciativa pioneira certificará créditos de carbono relacionados à prevenção de desmatamento e degradação no Pantanal, sendo a primeira a receber certificação em áreas úmidas em todo o mundo.
O projeto é liderado pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP) e conta com o apoio da ISA – CTEEP – Programa Conexão Jaguar e do Governo do Estado, através da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). A cerimônia ocorrerá às 10h30, na sede do IHP em Corumbá, com a presença do secretário Jaime Verruck da Semadesc, do diretor-presidente do Imasul, André Borges, e da secretária de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais do MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima), Rita Mesquita.
“Essa iniciativa está completamente alinhada com o nosso modelo de conservação ambiental e desenvolvimento sustentável, reforçando a nossa estratégia de tornar Mato Grosso do Sul um território oficialmente reconhecido como neutro em carbono. Para o Pantanal e seus habitantes, esse projeto é uma comprovação de que a conservação de áreas e espécies, como a onça-pintada, não apenas é uma obrigação legal, mas também pode ser uma nova fonte de renda”, comenta o secretário Jaime Verruck da Semadesc.
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O IHP obteve a certificação da Verra, uma organização sem fins lucrativos que opera padrões nos mercados ambientais e sociais, incluindo o principal programa de crédito de carbono do mundo, o Programa Verified Carbon Standard (VCS). Essa certificação reconhece o modelo de gestão de áreas protegidas desenvolvido pelo IHP, baseado em indicadores e ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). O modelo recebeu a certificação da Verra por sua eficácia na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e na proteção da biodiversidade, em especial a onça-pintada. As atividades realizadas geram créditos de carbono negociáveis no mercado voluntário e garantem a sustentabilidade na gestão das áreas protegidas.
Segundo o Instituto Homem Pantaneiro, “o projeto evidencia a adicionalidade das atividades, destacando que, mesmo sendo Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) com status de unidades de conservação, a gestão realizada na área é fundamental para a proteção