A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, recebeu na última sexta-feira (13) a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, para discutir o papel estratégico da capital sul-mato-grossense no projeto da Rota Bioceânica. A iniciativa promete conectar o Brasil aos portos do Oceano Pacífico, no Chile, reduzindo distâncias e custos logísticos, além de fortalecer o comércio internacional.
Durante o encontro no Paço Municipal, Simone Tebet destacou os impactos econômicos da rota, que pode encurtar em até 10 mil quilômetros e três semanas o trajeto de produtos brasileiros até mercados asiáticos. “A Rota Bioceânica aumenta a competitividade do Brasil, e Campo Grande, pela sua localização privilegiada, tem um papel estratégico nesse cenário”, afirmou a ministra.
Adriane Lopes reforçou o compromisso de Campo Grande em se consolidar como um hub logístico no Centro-Oeste. “Estamos preparados para liderar esse novo ciclo de desenvolvimento, com investimentos em infraestrutura e ações voltadas à atração de negócios e parcerias estratégicas”, declarou.
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O impacto da Rota Bioceânica na economia
A Rota Bioceânica, com seus 2.396 quilômetros de extensão partindo de Campo Grande, interliga os oceanos Atlântico e Pacífico, transformando o transporte de mercadorias na América do Sul. A nova rota logística beneficiará diretamente o agronegócio, principal motor da economia sul-mato-grossense, ao facilitar a exportação de soja, milho e carne e ampliar a importação de insumos industriais e tecnologias.
Além disso, o projeto é visto como uma oportunidade para diversificar a economia regional. Indústrias de transformação, logística e serviços devem ser impulsionadas, atraindo novos investimentos e gerando empregos. Campo Grande, como ponto de partida do corredor logístico, se posiciona como epicentro dessa transformação econômica.
Infraestrutura como alavanca para o crescimento
O sucesso da Rota Bioceânica depende de uma infraestrutura integrada que conecte diferentes modais de transporte. Campo Grande tem priorizado a modernização de terminais de cargas, melhorias na malha rodoviária e a ampliação de acessos ferroviários para atender às demandas da nova rota.
Parcerias público-privadas e incentivos fiscais também são parte da estratégia local para tornar o ambiente de negócios mais atrativo. Segundo a prefeita Adriane Lopes, a meta é transformar a cidade em um centro logístico e industrial capaz de atender ao mercado internacional. “A Rota Bioceânica é mais do que um corredor logístico, é uma oportunidade de impulsionar o desenvolvimento de Campo Grande e de todo o estado”, afirmou.
Perspectivas para o futuro
Além de impulsionar o comércio exterior, a Rota Bioceânica é vista como um motor para o desenvolvimento regional, gerando empregos, fortalecendo cadeias produtivas e atraindo investimentos estrangeiros. Campo Grande se destaca como um ponto estratégico para empresas que buscam acesso facilitado ao Pacífico e à Ásia.
Com esforços concentrados na infraestrutura e em políticas de incentivo, a capital do Mato Grosso do Sul está pronta para desempenhar um papel de liderança na integração sul-americana. “Estamos criando as condições para que Campo Grande seja protagonista nesse marco histórico de transformação econômica”, concluiu Adriane Lopes.
A Rota Bioceânica não é apenas uma solução logística, mas um divisor de águas para a competitividade do Brasil no cenário global, e Campo Grande emerge como peça-chave nesse ambicioso projeto.