Potencial Subutilizado: Empresários deixam de explorar totalmente as capacidades da Inteligência Artificial Generativa

André Rocha 821 visualizações
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No cenário de 2023, a Inteligência Artificial Generativa firmou-se como uma força tecnológica proeminente. Contudo, parece que os líderes empresariais estão desperdiçando oportunidades que essa inovação oferece. Conforme uma pesquisa da respeitável consultoria McKinsey & Company, que abrangeu 1.684 empresas de variados portes e setores, aproximadamente um terço delas já incorporou a IA Generativa em pelo menos um aspecto de suas operações. As perspectivas são otimistas, visto que 40% dos entrevistados preveem um aumento nos investimentos em IA, estimulado pelos progressos nesse campo.

Desafios Comuns na Implantação da IA Generativa

Enfoque desproporcional na Economia de Recursos: Sobretudo para as pequenas empresas, sedentas por maneiras de otimizar despesas, a IA Generativa parece uma resposta atraente. No entanto, a pesquisa da McKinsey desvendou que as empresas que mais se destacam na IA não colocam a redução de custos como sua prioridade primordial. Em vez disso, direcionam seus esforços para agregar valor a seus produtos ou serviços, infundindo atributos e perspicácias embasados em IA.

Conforme Michael Chui, membro do McKinsey Global Institute, embora buscar eficiência seja válido, é essencial que os líderes reconheçam a amplitude da IA em potencializar seus empreendimentos. A visão é reforçada por Brian Uzzi, professor na Kellogg School of Management, que sublinha que a verdadeira vantagem estratégica reside na inovação e na expansão de mercados, não somente na contenção de despesas.

Subestimação dos Riscos associados à IA: Apesar dos benefícios, os sistemas de IA trazem consigo riscos, tais como preocupações em cibersegurança, conformidade regulatória e transgressões de propriedade intelectual. A pesquisa apurou que várias empresas ainda carecem de preparação adequada para atenuar esses riscos. Apenas 21% dos entrevistados afirmaram que suas organizações possuem uma política clara concernente ao uso da IA Generativa. Uzzi destaca a importância de diretrizes explícitas, especialmente no tocante à precisão informacional. Empregar ferramentas como o ChatGPT de forma responsável tem o potencial de elevar tanto a precisão quanto a produtividade simultaneamente.

Uma via eficaz para compreender as utilidades e riscos da IA é através da experimentação. Chui sugere que os líderes se lancem na tecnologia por si próprios. “Ao embarcar na jornada de utilização, você descobrirá novas perspectivas e, ao mesmo tempo, identificará áreas passíveis de aprimoramento”, enfatiza Chui.

Para empresas que almejam inovação e crescimento, a mensagem é cristalina: é o momento de adotar a Inteligência Artificial Generativa, todavia sempre adotando uma abordagem balanceada, levando em conta tanto as oportunidades quanto os riscos.

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