O Mato Grosso do Sul vive um dos momentos mais emblemáticos de sua história econômica.
Antes visto como coadjuvante no cenário nacional, o Estado se tornou referência em atração de investimentos, geração de empregos qualificados e ambiente de negócios competitivo no mapa global.
A fala do CEO global da Arauco, Cristián Infante, durante o lançamento da pedra fundamental da nova fábrica da empresa em Inocência, simboliza essa virada.
“Aqui encontramos um ambiente profissional sem burocracia, que cumpriu o que prometeu. Com competência e excelência, qualquer negócio global pode ser desenvolvido neste Estado”, afirmou.
A declaração ecoa entre investidores e confirma uma percepção crescente: o Mato Grosso do Sul deixou de ser apenas “terra de soja e boi” e passou a ocupar espaço estratégico para empresas que buscam inovação, infraestrutura moderna, sustentabilidade e segurança jurídica.
“Vale da Celulose” e além
Esse salto é resultado de planejamento de longo prazo, políticas públicas consistentes e um ambiente desburocratizado.
O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, resume o novo posicionamento: “Nós nos autodenominamos Vale da Celulose, e isso já pegou no mundo. Quem fala em celulose, hoje, fala em Mato Grosso do Sul.”
O Estado é atualmente o segundo maior produtor nacional de madeira em tora para papel e celulose, com mais de 1,6 milhão de hectares de florestas plantadas e 30 indústrias do setor.
A cadeia produtiva florestal gera mais de 26 mil empregos diretos e indiretos.
Além disso, investimentos robustos em logística como ferrovias, portos e rodovias têm criado um diferencial competitivo decisivo.
Nova matriz econômica diversificada
Mas a força econômica do Estado vai além da celulose. Mato Grosso do Sul vive uma reconfiguração produtiva baseada em múltiplos setores estratégicos:
- Cana-de-açúcar
- Avicultura e suinocultura
- Citricultura e piscicultura
- Amendoim (MS é líder nacional)
- Energias renováveis
- Bioeconomia
Essa diversificação reflete a estratégia do governo estadual de aproveitar o potencial agroindustrial e avançar na transição energética e sustentabilidade.
“O capital privado só se sente seguro para investir onde há infraestrutura, atratividade tributária e segurança jurídica real”, afirma o governador Eduardo Riedel.
Suinocultura em ascensão
Um dos setores que mais cresce é a suinocultura. A previsão é de que o plantel de matrizes aumente 49% até 2025, chegando a 152 mil fêmeas. Gigantes como JBS/Seara e Aurora expandem suas operações com apoio de programas como o Leitão Vida e de um ambiente sanitário exemplar.
“Nossa produção em Dourados saltará de 4 mil para 10 mil suínos por dia. É um projeto ousado, mas com base sólida”, afirma Márcio Polazzo, gerente regional da Seara.
Tecnologia e sustentabilidade caminham juntas
Outro diferencial do Estado é a combinação entre produção, inovação tecnológica e sustentabilidade. Mato Grosso do Sul já possui a matriz energética mais limpa do Brasil, graças a investimentos contínuos em energias renováveis.
O governo estadual definiu três pilares para o futuro:
- Florestas plantadas
- Proteína animal (bovinos, aves, suínos e peixes)
- Biodiversidade e bioeconomia
Com isso, o Estado se posiciona não apenas como produtor de alimentos e insumos industriais, mas também como referência global em sustentabilidade e segurança climática.
Indicadores que reforçam a confiança
Os números acompanham o otimismo de empresários e autoridades:
Indicador | Situação Atual |
---|---|
Crescimento do PIB | Projeção de 4,2% em 2025 |
Investimentos públicos | 15,3% do orçamento estadual |
Empregos qualificados | Acima da média nacional |
Pobreza extrema | 3ª menor taxa do Brasil |
O Estado também lidera rankings nacionais em equilíbrio fiscal, gestão pública moderna e parcerias público-privadas.
Ambiente que valoriza quem empreende
No centro dessa transformação está uma gestão que valoriza o empreendedor. “Não há produtividade em meio à desordem ou insegurança jurídica. O Mato Grosso do Sul respeita quem trabalha, quem investe e quem produz”, destaca Eduardo Riedel.
Mato Grosso do Sul deixou de ser promessa e se tornou realidade. O Estado diversificou sua economia, agregou valor às suas cadeias produtivas e criou um dos ambientes de negócios mais promissores do país.
Para investidores e empresas inovadoras, o recado é direto: o futuro já começou no Mato Grosso do Sul e ele é sustentável, tecnológico e global.