Neste sábado (8), a Faculdade Estácio foi palco do encerramento da 7ª Conferência Municipal da Cidade de Campo Grande, promovida pela Prefeitura Municipal, por meio da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano e do Conselho Municipal da Cidade. O evento contou com a participação de 47 entidades credenciadas, totalizando 80 participantes com direito a voz e voto, além de 22 observadores.
A conferência se destacou pela aprovação de propostas voltadas tanto para a melhoria local quanto para serem encaminhadas à Conferência Estadual e, posteriormente, à Conferência Nacional. Os participantes validaram 12 propostas, alinhadas com as recomendações do Ministério das Cidades. Entre elas, destaca-se a criação de incentivos para municípios, empreendimentos e atividades que adotem técnicas de drenagem sustentável.
“A participação ativa da sociedade civil organizada é essencial para construirmos uma cidade mais inclusiva e democrática. As demandas das pessoas que vivem nas cidades darão o tom das conferências estaduais e da conferência nacional. Saímos com propostas que permitirão uma política urbana eficaz e que atenderão as reais necessidades e desejos de todos os cidadãos”, enfatizou Berenice Maria Jacob Domingues, Diretora-Presidente da Planurb.
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O principal objetivo da conferência foi discutir e construir uma Política de Desenvolvimento Urbano que apontasse caminhos para cidades mais inclusivas, democráticas, sustentáveis e socialmente justas. O evento proporcionou um espaço vital para o debate e planejamento do futuro de Campo Grande, permitindo que os moradores expressassem suas necessidades e contribuíssem de maneira significativa para a melhoria contínua da cidade.
“Estou muito feliz em ter a oportunidade de estar presente, dialogando, construindo e trabalhando para uma cidade melhor para todos”, comentou Luciana de Almeida, representante do Sindicato dos Corretores de Imóveis de Mato Grosso do Sul.
Os delegados municipais elegeram as 43 entidades que representarão Campo Grande na 7ª Conferência Estadual das Cidades de Mato Grosso do Sul, marcada para os dias 23 e 24 de agosto de 2024. Estas entidades atuam diretamente na área de desenvolvimento urbano e incluem gestores públicos, movimentos populares, sindicatos, empresários do setor de desenvolvimento urbano, entidades profissionais, acadêmicas e de pesquisa, conselhos profissionais e ONGs. A lista completa das entidades eleitas será publicada em Edital no Diário Oficial de Campo Grande.
Na conferência estadual, além de novas discussões e propostas, serão eleitos os delegados que participarão da 6ª Conferência Nacional das Cidades em Brasília, ainda sem data definida. Este ciclo contínuo de debates e propostas reflete o compromisso de Campo Grande com a gestão democrática e a participação ativa da sociedade na construção de um futuro urbano mais justo e sustentável.
A 7ª Conferência Municipal da Cidade de Campo Grande não apenas reforça o papel da participação social na gestão urbana, mas também destaca a importância de eventos como este para o desenvolvimento de políticas públicas que realmente atendam às necessidades da população.

Ao envolver uma ampla gama de representantes da sociedade civil, a conferência garante que as decisões tomadas reflitam uma diversidade de perspectivas e experiências, contribuindo para uma cidade mais inclusiva e equitativa.
O encerramento da 7ª Conferência Municipal da Cidade marcou mais um passo importante na construção de um modelo de gestão urbana participativa em Campo Grande. As propostas aprovadas e a eleição das entidades que representarão o município na conferência estadual demonstram o comprometimento com uma governança democrática e transparente.
À medida que as discussões avançam para as próximas etapas estaduais e nacionais, Campo Grande reafirma seu papel de liderança na busca por soluções urbanas inovadoras e sustentáveis.
Este compromisso contínuo com a participação cidadã e a gestão democrática serve como exemplo para outras cidades e destaca a importância de incluir a sociedade civil no planejamento e desenvolvimento urbano. Com a implementação das propostas aprovadas, Campo Grande está no caminho certo para se tornar uma cidade mais justa, inclusiva e sustentável, refletindo os desejos e necessidades de seus cidadãos.